Florianópolis 2004/2005 - MjLogan.com Summer World Tour

Não poderia haver melhor forma de iniciar a nossa turnê de verão, que por sinal promete muito, com a passagem para o ano novo em Florianópolis, como sempre! Após aproximadamente três meses sem nenhuma atualização (desculpem, pessoal, não foi por falta de material, realmente até agora não tinha conseguido, talvez faça um especial com matéria antigas, se o tempo permitir) agora voltamos com força total, afinal, é verão e ninguém aqui veio ao mundo à toa! Então chega de lero-lero e vamos ao relato de tudo o que aconteceu em mais uma viagem louca do MjLogan.com:

A Viagem

Nunca tínhamos ido a Floripa de ônibus antes, e como todos os nossos carros estavam com problemas que impediam que pegássemos a estrada com segurança, resolvemos encarar um "bumbão". A viagem me pareceu bem mais cansativa do que a de carro, por causa da muitas paradas e da maior lentidão de um ônibus em relação a um carro. O jeito foi aguentar na base de muita cerveja gelada nas paradas (que se tornavam quentes no meio do caminho, mas, fazer o quê? Até a segunda até que era suportável). Conhecemos uma gaorta que queria nos ver novamente em Floripa, mas acabamos não ligando, e ficou por isso mesmo. Chegando na rodoviária, pegamos prontamente um ônibus no terminal... para o lugar ERRADO! Isso nos fez andar horas com bolsas enormes e pesadas até chegarmos lo local que eu tinha contatato pelo telefone. Aí, a primeira decepção: o lugar, além de longe de tudo, era um tremendo moquifo, e tinha um preço absurdo para aquela qualidade. Resolvemos, então, percorrer a Av. das Rendeiras para tentar encontrar alguma coisa melhor. Depois de percorrer quase a avenida toda e deparar com todo tipo de sanguessugas aproveitadores, chegamos ao único local que oferece um serviço básico a um preço justo: o Camping Lagoa!

O camping

Chegando a nossa já tradicional morada em Floripa, em pouco tempo descobrimos que nada havia mudado muito além de uma pequena reforma: continuava lá o Alemão, com seu jeitão úinico, Pingo, Comandando a pequena venda na portaria e o movimento do caixa durante o dia, "Cabelo", orientando o pessoal que usava o estacionamento à noite e, claro, o gigante Danir botando ordem na bagunça toda. Ah, claro, os hóspedes. Esses são um capítulo à parte. Lembro-me da frase de alguém, num dia de bebedeira forte: "O mais normalzinho aqui, bate na mãe por causa de mistura". Logo percebi que, sai ano entra ano, os hóspedes mudam (exceto Eu, o Douglas, o "São Nunca" e o "Szafir" :^P ) mas a loucura e quem vai pra lá continua a mesma. Sempre figuras muito loucas, como você vai poder ter uma vaga idéia no álbum de fotos abaixo.

O mundo é aqui

Até aproximadamente o dia 27/12, ainda se podiam ver que a maioria dos que circulavam pelas ruas eram nativos, mas após isso, a coisa mais rara ao se perguntar de onde a pessoa era, era a palavra "Daqui". Ná epoca do Reveillòn, Floripa e invadida por um horda de mineiros, paranaenses, argentinos e, claro, paulistas, buscando as maravilhas de Santa Catarina para colorir o seu final de ano. Isso torna às vezes a cidade um pouco parecida com São Paulo, com seus congestionamentos (tudo bem, é um congestionamento para voltar de um praia cheia de gatas maravilhosas, mas não deixa de ser um!) e filas por todos os lados. Mas isso, no final, não chega a ser empecilho para que tem o bom senso de evitar o piores lugares. Então passada a hora da praia é hora de se preparar para a...

Balada

Quando tentamos planejar para onde iríamos na primeira balada foi a hora em que sentimos, pela primeira vez já no primeiro dia, a falta que faz o nosso carro numa hora destas: era praticamente impossível ir pra uma balada que não fosse tão próxima sem os nossos "móveis", pois de ônibus era complicado e corríamos o risco de esperar horas até passar um ônibus certo. De táxi sairia muito caro. Resultado: não conhecemos nenhuma nova balada este ano, e quando fomos, fomos apenas nas baladas mais próximas, o que muitas vezes não foi bom, como foi o caso do primeiro dia, em que fomos parar num pagode cheio de homens aglomerados. E tome centrinho da lagoa à noite!

A hora da virada

Para passar o reveillòn, ainda não achei um lugar melhor do que a... Praia Mole! Lá é o lugar certo para recarregar as bateria e se preparar para mais um ano de luta árdua. Mas antes, o pessoal do que viríamos a batizar mais tarde de a "família roots" (que incluía de tudo: hippies, drogados, transsexuais e até gente "normal"), resolveu fazer uma vaquinha para comprar bastante da única coisa que une a humanidade: a pinga! Como no ano passado, neste rolou mais uma edição da já tradicional "melancia atômica", que nada mais é do que uma melancia onde se abre um furo (sem tirar nada de dentroa, apenas revirar) e se coloca pinga ou vodka até não caber mais.

Abastecidos todos com o devido combustível, seguimos para a praia mole para cumprimentar todas as pessoas possíveis e curtir toda a energia de uma virada de ano num lugar como aquele. Este ano a natureza ajudou e não fez a ventania que impediu o pessoal de ficar ao longo da praia no ano pasado. Então já que o tempo a judou a galera hippie mandou bem num luau, e tive notícia de gente que ficou lá até as 10h!

Saldo da viagem

Como sempre, a viagem nos permitiu aprender várias coisas novas, como por exemplo:

• Vá de carro. Se não for de carro, alugue um carro. Ou passe a viagem toda se arrependendo de não ter feito isso.
• Sempre que reservar algum lugar para se hospedar, tenha pelo menos uma noção de como é o lugar e da localização na cidade. Senão, você pode ter surpresas desagradáveis...
• Se você for à Floripa, com certeza vai querer voltar. E denovo. E denovo. Até o dia em que começar a pensar em morar lá.

Na despedida, a saudade dos vários novos amigos que fizemos lá, além dos antigos que revimos. Não sei o que vai acontecer esse ano, mas de uma coisa pelo menos eu tenho certeza: o lugar onde vou passar o fim do ano!

André Rocha [Mj. Logan]